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Conjunto de ossos de pelo menos duas espécies de dinossauros são descobertos em Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso; confira!
Publicado em 12/06/2025, às 09h28
Recentemente, pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) descobriram na cidade de Chapada dos Guimarães, a 65 quilômetros de Cuiabá, novos fósseis de dinossauros impressionantes. O achado impressiona, pois esta é a primeira vez que um conjunto de ossos articulados ou semi-articulados é encontrado em tão bom estado de conservação no local.
Caiubi Kuhn, geólogo e professor da UFMT, afirma que o achado é "surpreendente pela qualidade da preservação dos fósseis", mas também que outro aspecto notável é que, em vez de ossos isolados, como é mais comum, dessa vez a equipe encontrou um conjunto significativo de diferentes estruturas e espécies próximas entre si.
É muito raro encontrar fósseis articulados ou semiarticulados, então é muito mais comum encontrar um ou outro osso disperso. Aqui estamos encontrando os ossos todos muito próximos um do outro, o que permite descrever com muito mais detalhe os animais que estão aqui enterrados", explicou o especialista ao g1.
No local, foi identificado uma variedade de vestígios que sugere que o local já abrigou dinossauros de hábitos e tamanhos distintos, ampliando a relevância científica do sítio paleontológico.
"Ao menos duas espécimes temos aqui. O mais completo sabe-se que é um terópode, um bípede carnívoro. O mais completo do estado e possivelmente o mais completo do Cretáceo Superior do país", acrescenta o geólogo Rogério Rubert, também professor da UFMT. "Também se tem fragmentos do saurópode, aqueles herbívoros quadrúpedes de porte maior e também existem evidências de algum animal menor".
Devido ao tamanho e à fragilidade das peças, a equipe responsável pela escavação dos fósseis depende de habilidade e paciência durante a remoção. "Eu já trabalhava com outros materiais muito pequenos e trabalhar com fósseis muito maiores é necessário mais delicadeza do que com os fósseis menores, até porque a peça toda tá muito fragmentada, até mesmo por dentro, então a gente precisa de muita cautela para remover", explica a aluna Daiane Emanuele, que participa da escavação.
Por isso, para evitar quaisquer possíveis danos aos fósseis, os pesquisadores utilizam aditivos que endurecem o material, algodão, gesso, e em alguns casos até mesmo retiram blocos inteiros de rocha com ossos, para serem analisados mais detalhadamente em laboratório.
Então, após a escavação, eles serão encaminhados ao laboratório da UFMT, onde arão por um processo de limpeza, conservação e análise. Nesse momento, também pode ser identificado com mais precisão as estruturas encontradas, e até iniciar o processo de reconstrução do esqueleto dos animais em questão.
"Lá na universidade vamos ‘brincando’ como se fosse montar um quebra-cabeças, juntando esses vários fragmentos que estão aqui para conseguir identificar qual que é cada pedaço desse dinossauro que estava aqui", comenta Kuhn, por fim.