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O designer 3D brasileiro Cícero Moraes utilizou tecnologia para recriar o rosto de Mozart a partir de crânio que acredita-se ser do compositor
O designer 3D Cícero Moraes liderou um novo trabalho impressionante de aproximação facial, desta vez do suposto crânio de Wolfgang Amadeus Mozart, um dos maiores gênios da história da Música.
Reza a lenda que dois coveiros estiveram presentes no enterro do compositor austríaco. Um deles, chamado Joseph Rothmayer, teria recuperado o crânio do artista quando o espaço foi desocupado. Com o tempo, os restos mortais foram ados adiante até que chegaram às mãos do anatomista Josef Hyrtl.
Não se sabe ao certo o que aconteceu com o item entre 1895 e 1900, mas em 1901, Joseph Schöffel anunciou que o crânio havia sido encontrado. No ano seguinte, foi doado ao Mozarteum em Salzburgo.
Em razão de diferenças no número de dentes, a autenticidade do crânio em questão é, no entanto, controversa. Enquanto o crânio do Mozarteum tem 11 dentes, uma descrição feita por Ludwig August Frankl menciona apenas 7.
Ao longo dos anos, estudos apontaram para a autenticidade e inautenticidade do crânio. François-Pierre Puech e sua equipe realizaram estudos sobre o tema entre 1980 e 1990 e concluíram que os restos mortais pertenciam a um homem com entre 25 e 40 anos e correspondia a um retrato de Mozart de 1778.
Publicações anteriores já sugeriam a realização de testes de DNA para aumentar a precisão das análises, mas isso só foi feito em 2006. Na época, um documentário da emissora austríaca ORF relatou que pesquisadores teriam coletado material biológico de parentes de Mozart e também do crânio, mas os resultados foram inconclusivos.
A modelagem do rosto para aproximação facial foi feita usando o software Blender 3D. Para este estudo, foram utilizados dados de publicações anteriores que possibilitaram a projeção bidimensional do crânio de Mozart. As projeções foram feitas a partir de imagens contornadas, ajustadas às medidas descritas, e o crânio de um doador virtual foi ajustado às características do compositor.
Como a mandíbula estava ausente, pontos anatômicos foram posicionados para estimar suas proporções e ajustar estruturas relacionadas aos tecidos moles.
Marcadores de espessura dos tecidos moles e projeções nasais foram aplicados e tomografias de um doador virtual também foram ajustadas para aproximar a reconstrução do rosto à aparência em vida.
Um busto foi digitalmente modelado com base nos dados anatômicos, incluindo marcas de expressão e elementos como peruca e pelos. Imagens de Mozart disponíveis no Wikimedia Commons foram usadas como referência para iluminação e pigmentação da pele. Por fim, as imagens foram refinadas com inteligência artificial e edição manual para corrigir inconsistências.